Ford Maverick e sua legião de fãs

Segundo a fabricante Ford, naquela época havia um espaço a ser preenchido entre o Corcel e o Galaxie, faltava também um carro da marca para conter a participação do Chevrolet Opala no mercado. Assim surgiu o Ford Maverick. Inicialmente foi produzido o modelo cupê, duas portas, com versões Super (Standard) e Super Lu­­xo, SL, ambos com mo­­tores 3.0 de seis cilindros, com 112 cv de potência. Também havia a opção sedã com quatro portas. O modelo mais esperado, no entanto, foi a versão GT. Top de linha, tinha motor V8, raro no Brasil na época, de 5.0 litros e 195 cv, acoplado a um câmbio manual. Alcançava 180 km/h de velocidade e logo foi para as pistas mostrar o poder de um V8.

No final de 1976, já como modelo 77, foi apresentada a denominada Fase 2 do Ford Maverick, quando foi introduzida a versão LDO e o modelo GT passou a ser oferecido com o econômico motor 2.3 OHC, enquanto o 302-V8 se tornou opcional.

No entanto, vários fatores contribuíram para encurtar sua história nas ruas. O carro era caro demais para o mercado nacional e suas vendas não alcançaram o esperado pela Ford. Também bebia muita gasolina, cerca de 6,3 km/l. Além disso, a crise do petróleo, que surgiu na época, influenciou seu destino. O Ford Maverick brasileiro teve sua produção encerrada em 1979, com um total de 108.106 unidades produzidas. Mas, deixou uma legião de fãs que o considera uma lenda entre os carros nacionais antigos e hoje tem muito valor nas mãos de colecionadores.

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